quarta-feira, 23 de abril de 2008

Vamos todos celebrar o dia 25 de Abril

Não deixa de ser curioso que o dia 25 de Abril de 1974, que marca o fim do regime ditatorial de Salazar e Caetano e a construção do regime democrático em Portugal, só se celebre em Foz Côa desde que o Partido Socialista conquistou a Câmara Municipal, no acto eleitoral de 2005.
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Se por um lado é para nós motivo de orgulho termos sido os responsáveis pela instituição desta comemoração no nosso Concelho, por outro, este facto diz muito acerca das pessoas que, de 1974 a 2005 geriram os destinos da Autarquia, nomeadamente a indiferença com que sempre trataram esse dia histórico da nossa nacionalidade.
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Talvez a maioria dos Fozcoenses não saiba até que, na primeira sessão da Assembleia Municipal, imediatamente a seguir à Revolução dos Cravos, foi rejeitada pelos deputados da época uma Moção de Congratulação pela instituição da Democracia em Portugal. Assim se escreveu, por ventura, uma das páginas da história concelhia que mais envergonha os verdadeiros Fozcoenses. Enquanto que por todo o País alastrava a euforia e o regozijo pela mudança política, em Foz Côa, os representantes do Povo, reunidos no Salão Nobre da Câmara Municipal, expressavam, de forma categórica, o pouco apreço que tinham pela Revolução da Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Não admira, por isso, que o nosso camarada Dr. Emílio Mesquita tenha referido publicamente que o 25 de Abril só chegou a Foz Côa com a vitória autárquica do Partido Socialista.
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Comemoramos pois, pela terceira vez em Foz Côa, o 34º aniversário do 25 de Abril. O sucesso das comemorações anteriores é a prova cabal de que os Fozcoenses são amigos da Liberdade, ainda que isso não agrade a um pequeno grupo de pessoas que preferiam talvez um regime de privilégio, censura e opressão. Vamos todos mostrar-lhes que o seu tempo já passou!
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25 de Abril, sempre!

Governo do Partido Socialista reduz taxa social única

O Governo pretende reduzir, a partir de Janeiro de 2009, os encargos sociais das empresas com os assalariados contratados sem prazo e prevê um agravamento dos encargos com os trabalhadores que estejam a contrato a prazo.
Pela primeira vez, prevê-se a criação de uma contribuição social por parte das empresas que optem pela contratação de prestadores de serviços, pagos com os denominados “recibos verdes”.
Estas são as duas medidas propostas pelo Governo no âmbito da revisão do Código do Trabalho apresentadas aos parceiros sociais e que se aplicam à totalidade do universo dos assalariados e contratados.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Partido Socialista sobe nas intenções de voto

De acordo com uma sondagem Correio da Manhã/Aximage, o PS subiu 1,9 pontos percentuais nas intenções de voto, passando de 33,8 para 35,7 por cento. Face aos resultados registados para o PSD, a sondagem sugere que poderá mesmo existir uma transferência das intenções de voto dos sociais-democratas para o PS.

Os resultados da sondagem hoje publicada demonstra que o PSD registou o resultado mais baixo desde que o actual presidente do partido, Luís Filipe Menezes, assumiu a liderança, ao obter 26,2 por cento. Desde Janeiro que o PSD tem vindo a descer nas intenções de voto, tendo obtido este mês menos 2,4 pontos percentuais do que em Março.

No que concerne à confiança para primeiro-ministro, o estudo revela que 39,4 por cento prefere José Sócrates, enquanto que apenas 26,5 por cento, menos 0,4 pontos percentuais do que em Março, escolheu Luís Filipe Menezes.

terça-feira, 1 de abril de 2008

As nossas memoráveis festas da Amendoeira em Flor - Parte II

(Continuação) A poupança nas festas da Amendoeira em Flor, longe de implicar um desinvestimento na projecção do evento, representa sobretudo uma capacidade notável na gestão dos recursos municipais que consegue fazer mais e melhor com menos dinheiro. Gastou-se menos dinheiro no cartaz cultural e ainda assim conseguiu-se aumentar a quantidade e a qualidade do programa. Gastou-se menos dinheiro e conseguiu-se ampliar a iluminação das ruas da Cidade. Gastou-se menos dinheiro e conseguiu-se aumentar o espectáculo de fogo-de-artifício que encerra as festividades. Gastou-se menos dinheiro e conseguiu-se estabelecer um plano de divulgação das festas que incluiu distribuição de cartazes e flyers um pouco por todo o país e a aposta em espaços publicitários e de divulgação nos maiores órgãos de comunicação social da Região e do País. Finalmente… gastou-se menos dinheiro e conseguiu-se aumentar o número de visitantes a este Concelho durante toda a Festa. Foi aliás consensual, na população Fozcoense e sobretudo no comércio local, a ideia de que há muito tempo não se via tanta gente em Foz Côa como nestas festas de 2008. Temos por isso todas as razões para celebrar o sucesso da festas que têm vindo a ser projectadas pelo Executivo Municipal.

Foi por isso com espanto que recentemente vimos, num órgão de imprensa local, um artigozinho de um ex-vereador do PSD, personagem de má memória na política do Concelho. Num texto confuso e gramaticalmente caótico o ex-autarca e actual presidente do PSD local deixa-se levar pelo mal de inveja, diante do sucesso alcançado por aqueles que o sucederam na gestão cultural do Município. Percebendo a impossibilidade (por motivos óbvios) de atacar genericamente a festa da amendoeira decidiu escrever sobre o desfile etnográfico, não sem antes recorrer ao expediente usado por todos os líderes politicamente irrelevantes: caucionar as suas ideias com a convocação da memória de alguém que já não vive. É um expediente muito utilizado, por exemplo, por alguns dos mais recentes líderes nacionais do PSD que não se cansam de falar em nome de Sá Carneiro. Pois também o líder do PSD decidiu convocar o antigo professor Joaquim Alberto dos Santos Marques, para escrever sobre aquilo que considera ser um bom desfile etnográfico/alegórico, comentando deste modo a realização dos últimos desfiles:

“O Desfile Etnográfico/Alegórico da Festa da Amendoeira em Flor de V. N. de Foz Côa está a perder as características e o fulgor que anteriormente detinha, se nada se fizer, a continuar assim, passaremos a ter um cortejo incaracterístico, sem identidade, que nada diz a Foz Côa e aos fozcoenses, podendo ser realizado tanto aqui como na região da Bairrada, como na região do Dão, ou ainda como numa localidade próxima de um aterro sanitário”.

Quando lemos estas linhas assola-nos a memória desses gloriosos apontamentos etnográficos, tipicamente concelhios, que no tempo do PSD nos eram trazidos pelas escolas de samba de Ovar. Saudosos tempos! Desfiles com identidade, sem dúvida. Desfiles tipicamente Fozcoenses, concerteza! E cheios de fulgor, positivamente!

O pensamento confuso do ex-autarca leva-o a retirar conclusões extravagantes: no seu entender o desfile etnográfico é o grande ex-libris da Festa da Amendoeira em Flor, não lhe passando pela cabeça que, na verdade, esse ex-libris, como o próprio nome da festa indica, é a floração da amendoeira, espectáculo arrebatador que nos é proporcionado pela Natureza. De resto, só assim poderemos explicar a vinda de milhares de turistas à nossa terra, nesta época, durante três semanas, enquanto o desfile etnográfico decorre apenas no último dia de Festa.

Mas se tentarmos acompanhar um pouco mais as palavras do actual líder do PSD de Foz Côa acabamos por descortinar aquilo que ele entende por desfile etnográfico e, por consequência, a sua postura diante daquilo que são as tradições da nossa comunidade. Para o ex-vereador Etnografia não é a ciência que estuda os povos, suas origens, suas línguas, religiões, costumes, etc. Para o ex-vereador Etnografia é aquilo que um pequeno grupo de pessoas idealiza e a que toda a comunidade se deve submeter. Em boa verdade, temos que reconhecer aqui alguma coerência entre aquilo que diz e aquilo que fez enquanto responsável político. No tempo do ex-vereador existia um júri que fazia muito mais do que avaliar os carros alegóricos que se apresentavam a concurso. O júri desses tempos começava, desde logo, por apresentar as suas sugestões para os temas dos carros; depois fazia antecipadamente uma série de triagens em que os carros participantes que não estivessem de acordo com os seus gostos eram aconselhados a “melhorar” o trabalho executado, sob pena de expulsão do desfile. Para aqueles que não tivessem a capacidade de corresponder às expectativas a organização disponibilizava os serviços, muito bem remunerados, de uma empresa da Guarda que, naturalmente, sabia tudo sobre a etnografia Fozcoense; Finalmente, depois de verificada a consonância das alegorias apresentadas com o capricho deste pequeno grupo de iluminados, fazia-se então o tão aguardado desfile, ficando aqueles que voluntariamente se propuseram a participar eternamente gratos pelos ensinamentos paternais daquele grupo de eminências.

Teremos de recuar aos tempos salazarentos para encontrarmos paralelo com esta visão democrática: Os iluminados escolhem, orientam e decidem. O povo obedece.

Mais uma vez o ex-autarca do PSD prestou um péssimo serviço a Foz Côa e ao seu partido ao desconsiderar o esforço de todos aqueles que se empenham em participar nas actividades do Concelho. E mais uma vez acabou por, inadvertidamente, elogiar os mais recentes desfiles etnográficos organizados pela actual Executivo Municipal. O Partido Socialista reconhece a todos os Fozcoenses a mesma capacidade e o mesmo direito de poderem livremente participar no desfile etnográfico da Festa da Amendoeira em Flor, submetendo-os apenas à avaliação de um júri que se pretende o mais abrangente e isento possível. O Partido Socialista, contrariamente ao líder do PSD, não entende que se deva desprezar o esforço daqueles que voluntariamente se propõem dar o seu melhor para participarem no nosso tradicional Desfile. O desfile etnográfico da Festa da Amendoeira em Flor deve também ele ser uma festa onde há lugar para todos e onde todos merecem ver reconhecido o trabalho, sempre apaixonado, que decidem levar a cabo, muitas vezes com prejuízo pessoal, e que enriquecem os valores da nossa comunidade.
Aos críticos apenas uma sugestão: Apareçam e tentem fazer melhor!

ELEIÇÕES COMISSÃO POLITICA CONCELHIA

Caras(os) Camaradas:

No próximo Sábado, 5 de Abril de 2008, realizam-se as eleições para a Comissão Politica Concelhia.
Deu entrada uma única lista concorrente, que foi designada por Lista A e é constituída, na sua maioria, pelos camaradas que actualmente já integram este órgão do Partido.

Apelamos à participação de todos os militantes para exercerem o seu direito de voto. A participação é a mais nobre forma de militância.
Contamos consigo.

As eleições decorrerão na sede do PS, na Rua Major Caldeira, 9 entre as 16h00 e as 20h00.

Saudações Socialistas


LISTA A

VITOR DANIEL CARVALHO MAGALHAES
BRUNO JOSE NAVARRO MARÇAL
MARIA LUISA B. BATISTA BOWMAN
FERNANDO MONTEIRO GIRAO
ANTONIO JANUARIO BEZELGA LOBAO
SONIA PATRICIA BALTASAR REIS
FERNANDO ANTONIO PAIXAO PAIS
JOAO ALBERTO PATRICIO
MARIA CRUZ NAZARE CORREIA RODRIGUES
GIL MANUEL MONTEIRO GONCALVES COSTA
JOSE AUGUSTO FERREIRA SOARES
MARIA ISAURA MARCAL PAIXAO MOUTINHO
ANTONIO NASCIMENTO SA COIXAO
JOSE ANTONIO MONTEIRO MOUTINHO
ANA MARIA ALMEIDA PIRES
JOSE ALBANO ALMEIDA RODRIGUES LOUREIRO
ANTONIO AUGUSTO FELIX
CARLOS ADRIANO ELIAS PIRES
JOSE FERNANDO SOARES LUCAS
SERGIO SANTOS TOME PAREDES
CARLOS ALBERTO CORREIA
ARTUR FIRMINO FILIPE RIBEIRO
AMILCAR FERNANDES CHEU
TIAGO NETO CADETE
CELESTE CONCEIÇÃO LOPES C. FÉLIX
ANTONIO MARTINS CASTRO
SILVERIO FILIPE MARTINS SOBRAL
JOAO MARCELINO DIREITO FARELO
ACACIO FERNANDO MELHORADO MONTEIRO
JOSE CARLOS FONSECA BRANCO
JOSÉ FAUSTO RAMOS
ARMINDO AUGUSTO LOPES
ANTONIO JANUARIO FERREIRA
ARLINDO SANTOS LOURENÇO