quarta-feira, 26 de agosto de 2009

terça-feira, 25 de agosto de 2009

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O QUE É ISTO?

"PENSAMENTO DO DIA" (??!!)

«Não sei. Não sei. Não sei.» é a resposta de Manuela Ferreira Leite à pergunta sobre o que vai fazer se for eleita. No entanto, Manuela Ferreira Leite diz que apenas vai fazer aquilo que diz. Devemos concluir que não vai fazer nada ou que esconde o que pretende fazer?
QUEM TEM PROJECTOS, IDEIAS E SOLUÇÕES PARA O PAÍS - PARTIDO SOCIALISTA
QUE PROJECTOS, IDEIAS E SOLUÇÕES TEM O psd - «Não sei. Não sei. Não sei.»
Ainda há dúvidas? Uma nova maioria para JOSÉ SOCRATES E PARA O PS.
Juntos conseguimos!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

As nossas equipas … para VENCER FOZ CÔA 2009.

ASSEMBLEIA MUNICIPAL

1- Rui Vieira
2- Fernando Girão
3- Susana Branquinho
4- Manuel Varges
5- Bruno Navarro
6- Carla Pinto
7- Nuno Saldanha
8- João Campos
9- Ana Filipe
10- Marco Assunção
11-João Patrício
12- Regina Oliveira
13- José Mário Correia
14- António Polido
15- Sónia Reis
16- Belmiro Costa
17- Francisco Batateiro
18- Luísa Bouwman
19- Rodrigo Ferreira
20- Bruno Pereira
21- Carina Maximino
22- Germano Ramos
23- Luís Santos
24- Albertina Sobral
25- António Ribeiro
26- Ademar Fernandes
27- Inês Velho
28- Fernando Silva
29- Ildefonso Carias
30- Maria Santos
31- António Silva Ribeiro
32- António Manuel Beselga
33- Solange Santos Jorge
34-José Varelas

CAMARA MUNICIPAL

1- Emílio Mesquita
2- Vítor Sobral
3- Sérgio Paredes
4- Alexandra Sobral
5- Vítor Magalhães
6- Catarina Guerra
7- Luís Fernandes
8- Sophie Fachada
9- João Moutinho


ASSEMBLEIA FREGUESIA ALMENDRA

1- Ana Luísa Quintão
2- António João Afonso
3- Carla Rebelo Martins
4- Nuno Figueirinha
5- Vítor Manuel Correia
6- António Guerra
7- Carlos Miguel Garcia
8- Horácio Canastra
9- Ana Maria Domingues
10- Carlos Alberto Sousa
11- Elisabete Domingues
12- Ana Alexandra Melado
13- Luís Carlos Afonso
14- João Carlos Quintão
15- Cristina Maldonado Ângelo
16- Daniel Ribeiro
17- Fernando José Tiago
18- Albino Ribeiro
19- João Paulo Cardoso
20- Narciso Peralta


ASSEMBLEIA FREGUESIA CASTELO MELHOR

1- Sérgio Monteiro
2- Francisco Afonso
3- João Mano
4- Lino Romoaldo
5- Antero Bregas
6- Luís Moutinho
7- Luís Miguel Simão
8- Manuel Afonso
9- Paulo Magano
10- Manfredo Monteiro
11- Adriano Remoaldo
12- José Flávio Magano
13- João Alberto Patrício
14- José Ilídio Pina
15- Maria do Carmo Romoaldo
16- José Reinaldo Romoaldo


ASSEMBLEIA FREGUESIA CEDOVIM

1- Luís Miguel Lopes
2- Luís Ricardo Pinto
3- António Fernandes
4- Alexandre Marinho
5- Luís Manuel Santos
6- António Ribeiro
7- Ângelo ferreira
8- Maria Fátima Fonseca
9- Manuel Almeida
10- João Catarino
11- Filipe Hipólito
12- José Manuel Almeida
13- Joaquim Tenera
14- Joaquim Ramos


ASSEMBLEIA FREGUESIA CHÃS

1- Teresa Marques
2- Carlos Sobral
3- Jorge Carvalhal
4- Patrícia Carvalhal
5- Filipe Sobral
6- Fernando Lucas
7- José Júlio Félix
8- Aurélio Manarte
9- Tatiana Soares
10- Vítor Domingues
11- Maria Isabel Perdigão
12- Albano Ferreira
13- Carlos Alberto Lopes
14- Silvério Valente


ASSEMBLEIA FREGUESIA CUSTÓIAS

1- José Mário Batista
2- Eduardo Ferreira
3- Mavilde Aguiar
4- Rui Bispo
5- Flávio Mateus
6- Sandra Aguiar
7- Júlio Santos
8- Adriana Covas Santos
9- Pedro Aguiar
10- Bruno Bispo
11- Ricardo Batista


ASSEMBLEIA FREGUESIA FREIXO DE NUMÃO

1- Artur Ferronha
2- Paulo Sobral
3- Ondina Parchão
4- Fernanda Carvalho
5- Rui Miguel Duarte
6- Daniel Valadares
7- Catarina Moutinho
8- Paula Brochas Moutinho
9- João Carlos Bonfim
10- José Manuel Moutinho
11- Sandra Cristina Moutinho
12- Ana Rita Trabulo
13- Cátia Maria Lourenço
14- Cátia Alexandra Rodrigues
15- David Martinho
16- Frederic dos Santos
17- João Filipe Pires
18- António Augusto Moutinho
19- Carla Marisa Santos
20- Fernando Duarte Santos
21- João Carlos Santos
22- José Fernando Domingues


ASSEMBLEIA FREGUESIA HORTA

1- José Luís Mesquita
2- Carlos Alberto Sobral
3- José Adelino Alipio
4- António Baldomar Luna
5- Palmira Résio
6- Alexandra Cadete
7- Pedro Branquinho
8- Amílcar Gonçalves
9- João Exposto
10- Bruno Costa
11- Alberto Pinto
12- Ivan Sobral
13- Luciano Pego
14- José Luís Santos
15- Maurício Nicolau
16- Fernando Almeida


ASSEMBLEIA FREGUESIA MÓS

1- Carlos Correia
2- Luís Polido
3- António Basaréu
4- José Alberto Velha
5- Aires Passeira
6- Acácio Barandas
7- José Adriano Filipe
8- José Carlos Ferreira
9- Sofia Mesquita
10- Rui Filipe Polido
11- Joaquim Basaréu
12- Maria Adélia Diogo
13- Joaquim Manuel Polido
14- Alda Jesus Garcia
15- Maria Margarida Passeira


ASSEMBLEIA FREGUESIA MUXAGATA

1- André Tomé
2- Pedro Silva
3- José Amâncio
4- Albertino Garrido
5- Adelaide Santos Rosa
6- Maria Zulmira Gamboa
7- António Catalão
8- Diana Vieira
9- José Miguel Grandão
10- Aristides Almeida
11- Manuel Almeida
12- José Berrelha
13- José Manuel Louceiro
14- Adriano Almeida
15- Adriano Poinhas
16- José Manuel Ribeiro
17- Adriano Ramires
18- Maria Manuela Silva
19- José Manuel Bregas


ASSEMBLEIA FREGUESIA NUMÃO

1- Abel Pinto
2- Óscar Garcia
3- Carlos Reis
4- Manuel Mesquita
5- Henrique Miguel
6- Manuel Jorge
7- Américo Sequeira
8- Daniela Aguiar
9- Nuno Reis
10- Luís Manuel Pinto
11- Adriano Lopes
12- António Garcia
13- Ricardo Vasconcelos
14- Francisco Carias
15- António Augusto Reis
16- Faustino Ribeiro
17- António Reis
18- Ildefonso Carias
19- António Ferronha


ASSEMBLEIA FREGUESIA SANTA COMBA

1- António Maia
2- Lezíria Ribeiro
3- Nelson Martins
4- Ricardo Ribeiro
5- José Ribeiro
6- Américo Costa
7- Fausto Ribeiro
8- Francisco Monteiro
9- Hermínio Coelho
10- Fernando Martins
11- Artur Velho
12- Fernando Ribeiro
13- Albano Carvalhal
14- Joaquim Costa
15- José Vicente
16- Dinis Ribeiro
17- Carlos Montês
18- Bruno Costa
19- Maria Cândida Velho
20- Felismino Fortunato
21- Eduartina Abrunhosa
22- Solange Jorge
23- Inês de Jesus Velho
24- José Leonel Varelas
25- Cândido Ramos
26- Maria Lurdes Santos


ASSEMBLEIA FREGUESIA SEBADELHE

1- António Félix
2- Luís Fonseca
3- Francisco Félix
4- José Luís Félix
5- Mário Jorge Antunes
6- Octávio Reis
7- António Sousa
8- António Morgado
9- Georgina Gomes
10- Eduardo Félix
11- Filipe Leonardo
12- Acácio Lemos
13- Joaquim Carvalho
14- Joaquim Leocádio
15- Hélder Rebelo
16- Francisco Branco


ASSEMBLEIA FREGUESIA SEIXAS

1- Artur Ribeiro
2- Fernando ramos
3- Fernando Lopes
4- Luís Carlos Rodrigues
5- Salvador Filipe
6- Ademar Resio
7- José Maria Rebelo
8- Diogo Ervedal
9- Francisco Costa
10- Davide Almeida
11- José Augusto Lopes
12- Abílio Carneiro
13- Fernando Branco
14- César Ribeiro
15- António Ramos
16- Tiago Carneiro
17- Damien Filipe
18- Luís Carneiro
19- Renato Carneiro
20- Fernando Caramez
21- Leonel Piçarra
22- Fábio Piçarra


ASSEMBLEIA FREGUESIA TOUÇA

1- Tiago Velho
2- José Rocha
3- Dulcínea Lopes
4- Sónia Vicente Ferreira
5- Ana Maria Soares
6- Olga Marisa Martinho
7- Afonso Domingues
8- Francisco Alexandre Ruas
9- Vítor Manuel Soares
10- Francisco António Branco
11-António Manuel Félix
12-João Carlos Roças
13-António Tomé
14-Fernando Pedrão
15-Cipriano Velho
16-Hernâni Tomé
17-Aureliano Agusto



ASSEMBLEIA FREGUESIA V. N. FOZ CÔA

1- José Pimenta
2- Teresa Guerra
3- António Pais
4- Gil Costa
5- Ana Carvalho
6- Acácio Olas
7- Fernando Ginja
8- Teresa Mendes
9- António Castro
10- Aires Paixão
11- Adelaide Freixeiro
12- Tiago Cadete
13- José Lebreiro
14- José Teixeira
15- Armindo Lopes
16- José Armando Casal
17- Eugénio Luís Maximino
18- António Inteiro


As Assembleias de Freguesia de MURÇA e SANTO AMARO, serão eleitas em PLENÁRIO.

EMILIO MESQUITA,
… a certeza no futuro!

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

UMA ESCOLHA DECISIVA

Uma Escolha Decisiva

No artigo de opinião publicado no Jornal de Notícias, o Secretário Geral do PS falou sobre o Programa de Governo para as próximas eleições legislativas.

O Partido Socialista, cumprindo com seriedade e sentido das responsabilidades o seu dever democrático, apresentou já, publicamente, o seu programa eleitoral. É um programa de ambição e de futuro. Mas é também um programa com prioridades muito claras: vencer a crise, modernizar o País, reduzir as desigualdades sociais.Dirigimos o foco da nossa atenção, claramente, para as urgências do tempo presente: superar a crise que veio de fora, relançar a economia e promover o emprego. Mas apontamos, também, o caminho do futuro - de que não podemos desistir - para uma economia mais forte e competitiva: prosseguir o movimento de modernização da economia e do Estado, reforçar as qualificações, continuar a reduzir a dependência energética, valorizar as exportações. A mobilização de vontades e energias nacionais em torno de um Pacto para a Internacionalização das Pequenas e Médias Empresas e de um Pacto para o Emprego estruturam as nossas propostas de ambição renovada para a economia portuguesa. Paralelamente, propomos novas medidas concretas para prosseguir o reforço das políticas sociais e a qualificação dos serviços públicos, de modo a ir mais longe no combate à pobreza e às desigualdades, proporcionando mais oportunidades para todos.A pouco mais de um mês das eleições legislativas, o contraste não poderia ser maior. O PS, como lhe compete, apresenta os resultados de quatro anos de reformas que, apesar de todas as dificuldades, permitiram pôr as contas públicas em ordem, retirar a segurança social da situação de alto risco, modernizar e simplificar a administração pública, generalizar o acesso às novas tecnologias de informação, levar a economia portuguesa a uma balança tecnológica positiva, colocar Portugal na dianteira nas energias renováveis, reduzir o abandono e o insucesso escolar, desenvolver o ensino profissional, melhorar os cuidados prestados pelo Serviço Nacional de Saúde e concretizar toda uma nova geração de políticas sociais, que reduziu a pobreza e as desigualdades, aumentou o salário mínimo e reforçou em muito o apoio às famílias. Mas, ao mesmo tempo que apresenta resultados, o PS mostra, uma vez mais, iniciativa e determinação, apresentando um programa de novas propostas para responder à crise internacional e preparar o futuro do País.Enquanto isso, a única coisa que vemos do lado da Oposição é a insistência na velha lógica de coligação negativa, em que forças políticas de sinal contrário, como a direita conservadora e a esquerda radical, convergem no objectivo comum de atacar o PS e dizer mal de tudo o que se tenta fazer para melhorar o País. Quanto ao futuro, nada parecem ter para dizer aos portugueses. E é preciso notar que se o PS apresenta um programa, a direita esconde o seu. De facto, enquanto o PS lança as ideias políticas que marcam o debate, na direita reina o vazio: não tem ideias nem alternativa para apresentar e, mais grave ainda, tenta agora esconder dos eleitores as ideias que antes apresentou e defendeu, como as que contestaram o aumento do salário mínimo ou as que poriam em causa a universalidade e tendencial gratuitidade do Serviço Nacional de Saúde, bem como a própria matriz pública do nosso sistema de segurança social, que garante as pensões e as reformas dos portugueses. Mas a direita não tem como esconder a sua verdadeira face: o regresso ao passado. Quatro anos volvidos, a direita não tem melhor para propor que as mesmas ideias e as mesmas pessoas. Mesmas ideias e mesmas pessoas que, ainda há pouco, em condições bem mais favoráveis, fracassaram totalmente na governação. Falam, por vezes, como se tudo estivesse esquecido. Não: nós sabemos o que a direita fez no Governo passado.Nas próximas eleições legislativas, de 27 de Setembro, os portugueses serão chamados a fazer uma escolha política decisiva. E, do meu ponto de vista, essa escolha envolve três opções fundamentais, que gostaria aqui de explicitar de forma a clarificar o que, no essencial, está em jogo.Em primeiro lugar, trata-se de escolher uma atitude na governação. Como é manifesto, a atitude que tem marcado o discurso da direita é dominada pelo pessimismo, pela amargura e pela resignação. Bem vistas as coisas, a direita só fala do futuro para dizer que tem medo do dia de amanhã. Medo: não apela ao melhor mas ao pior de nós. A sua mensagem é triste e miserabilista. Não adianta fazer nada a não ser esperar pacientemente por melhores dias. Pois eu acho que esta atitude paralisante, herdeira de um certo espírito do salazarismo, faz mal ao País e não nos deixa andar para a frente. Pelo contrário, acho que o primeiro dever de quem governa é ter uma visão do futuro do País e a determinação de impulsionar as reformas modernizadoras que são necessárias para servir o interesse geral. Este é o seu dever: mobilizar as energias da sociedade e puxar pela confiança. Confiança, nunca desistir da confiança.E atenção: esta não é uma questão menor. Naturalmente, a superação dos desafios há-de resultar, sobretudo, do dinamismo da sociedade e da iniciativa dos seus agentes económicos. Mas num momento como este, de dificuldades e tarefas tão exigentes, a atitude de quem governa pode ajudar a fazer a diferença entre o fracasso e o sucesso. É por isso que digo aos portugueses que há aqui uma opção importante a fazer. E digo mais: a atitude de pessimismo, de resignação e de paralisia que marca o discurso da direita não serve os interesses do País. O que os tempos exigem é uma outra atitude na governação: uma atitude de confiança, de determinação e de iniciativa para vencer as dificuldades do presente, prosseguir o movimento de modernização e preparar o futuro País.Em segundo lugar, há uma escolha política a fazer sobre o investimento público. A questão é esta: num contexto de crise económica global e de consequente quebra das exportações, de falta de confiança e adiamento de projectos por parte dos investidores privados, de dificuldades no acesso ao crédito, de menor procura pelos consumidores, que factor pode contribuir para relançar a economia, salvar muitas empresas e promover o emprego? Desde a célebre Grande Depressão, que se seguiu à crise de 1929, todos os economistas que resistem à cegueira ideológica sabem a resposta: o investimento público. Por isso, a generalidade dos países europeus e das economias desenvolvidas, incluindo os Estados Unidos da América de Obama, decidiram enfrentar a crise lançando programas de reforço do investimento público. Foi o que fizemos aqui também, com investimentos selectivos e destinados a impulsionar a modernização do País, de num modo geral antecipando apenas o calendário de projectos já anteriormente decididos e privilegiando os investimentos de mais rápida execução: modernização das escolas, equipamentos sociais e de saúde, energia, redes de nova geração.A nossa direita, pelo contrário, ao arrepio do que se vê pelo Mundo fora, permanece apegada aos seus preconceitos ideológicos e acha que o Estado não deve fazer tanto para ajudar a economia a vencer a crise e para salvaguardar o emprego. A sua proposta é, por isso, simples e recorrente: cortar no investimento público. Mas esta é também uma proposta errada. É preciso dizê-lo de forma clara: cortar no investimento público modernizador, como propõe a direita, seria um grave erro estratégico, que prejudicaria seriamente o relançamento da economia, atiraria muito mais empresas para a falência e bloquearia a recuperação do emprego.E mais: Portugal não pode estar constantemente a regressar à estaca zero na discussão dos seus projectos de investimento. Não pode estar cinquenta anos para decidir uma barragem, quarenta anos para decidir um aeroporto e vinte anos para decidir se fica dentro ou fora da rede europeia de alta velocidade, que está já hoje a revolucionar a mobilidade por toda a Europa e na nossa vizinha Espanha. Houve um tempo para decidir, este é o tempo de fazer. A proposta do PS é, por isso, continuar a apostar no investimento público como instrumento fundamental de combate à crise mas também de modernização do País.Em terceiro lugar, há uma escolha crucial a fazer sobre o futuro das políticas sociais - e também aí as opções são claras, separando nitidamente a direita e o PS. A direita insiste no recuo do Estado Social, para a condição de Estado mínimo ou, como dizem agora, Estado "imprescindível". Nada que não tenhamos já visto antes: lembramo-nos bem de que estes mesmos protagonistas foram responsáveis por um forte desinvestimento nas políticas sociais quando estavam no Governo. Mas, tendo em conta as propostas apresentadas pela direita ao longo desta legislatura, a ambição que agora se desenha é outra: privatização parcial da segurança social, fim da tendencial gratuitidade do Serviço Nacional de Saúde e pagamento dos próprios serviços de saúde pelas classes médias, privatização de serviços públicos fora das áreas de soberania. A proposta do PS, por seu turno, é bem diferente: reforço das políticas sociais, qualificação e modernização dos serviços públicos, investimento no combate à pobreza e na redução das desigualdades. E os portugueses sabem que esta proposta do PS dá seguimento aquela que foi a sua prática no Governo: criámos o complemento solidário que já beneficia mais de 200 mil idosos, criámos a rede de cuidados continuados, reforçámos o investimento nos equipamentos sociais, criámos o abono pré-natal, aumentámos o abono de família, alargámos a acção social escolar, aumentámos o salário mínimo.Para a próxima legislatura, propomo-nos reforçar ainda mais as políticas sociais, de modo a enfrentar os novos desafios do Estado Social.Primeiro, o apoio à natalidade, à infância e à família: somaremos às medidas em curso a nova Conta Poupança Futuro, em que o Estado deposita 200 Euros, por ocasião do nascimento de qualquer criança, e concede benefícios fiscais para incentivar a poupança, sendo que o saldo poderá depois ser utilizado pelo jovem para financiar os seus estudos ou projectos profissionais.Segundo, o combate à pobreza e às desigualdades: criaremos um novo mecanismo de ajuda ao rendimento das famílias trabalhadoras com filhos a cargo e das pessoas com deficiência, em termos semelhantes ao Complemento Solidário para Idosos, de forma a garantir um rendimento acima do limiar da pobreza.Terceiro, o apoio à qualificação e inserção profissional dos jovens: apoiaremos a escolaridade até ao 12º ano através da nova bolsa de estudos para estudantes do ensino secundário e criaremos novos programas INOV, incluindo o INOV-Social, bem como um programa especial de cinco mil estágios na administração pública. Quarto, a qualificação do Serviço Nacional de Saúde: anteciparemos para 2013 as metas de expansão da rede de cuidados continuados para idosos e dependentes previstas para 2016 e alargaremos a todo o território nacional a experiência de sucesso das Unidades de Saúde Familiar, de modo a prosseguir o objectivo de garantir a todos os portugueses o acesso a médico de família. Eis apenas algumas propostas concretas do nosso programa de reforço das políticas sociais, que é fundamental para fazer face a necessidades reais do País. É este caminho, de reforço do Estado Social, que devemos seguir. E é este caminho que também se decide nas próximas eleições legislativas. Porventura é mesmo essa a questão decisiva destas eleições: rasgar as políticas sociais, ou reforço do Estado social. Uma vez mais: ou o PS ou a direita. E que não haja ilusões: para Portugal, a alternativa real é entre o PS ser chamado de novo a formar Governo ou regressar a um Governo de direita. Por isso, os que querem um PS fraco e vencido, digam o que disserem, preferem de facto a direita no poder. Mas nesta escolha decisiva que está diante dos portugueses, o PS está, creio, do lado certo, que é também o lado da acção e do futuro: propõe uma atitude de iniciativa, preconiza o investimento público para a modernização do País e defende o Estado Social para reduzir as desigualdades e promover oportunidades para todos.Neste momento de crise mundial, os Portugueses precisam de um Governo competente, com um rumo claro, uma agenda conhecida e condições de coerência e estabilidade. Os portugueses sabem que sempre puderam contar com o PS nos momentos difíceis. Nós não somos daquela esquerda que se limita a protestar, dispensando-se da maçada de contribuir para a solução de qualquer problema. Estamos bem conscientes de que a nossa responsabilidade é realizar as políticas públicas necessárias para responder aos problemas e às necessidades das pessoas. E é isso que queremos continuar a fazer, com toda a energia e com toda a determinação, com base num novo compromisso. Com confiança nos portugueses e com confiança no futuro.José Sócrates, Jornal de Notícias, de 11 de Agosto