terça-feira, 2 de dezembro de 2008

10 ANOS DA ARTE PALEOLITICA DO CÔA COMO PATRIMÓNIO DA HUMANIDADE

Editorial do Jornal Público de 1 de Novembro de 2008


Dez anos passaram e infelizmente para Foz Côa, nunca houve um projecto de desenvolvimento que fosse elaborado em torno desta riqueza que os nossos antepassados nos deixaram e que a muito custo foi preservado. Temos que falar verdade, o poder politico local ao longo deste periodo não soube aproveitar esta alavanca que o mundo deu a Foz Côa; ora bem, em boa hora a situação politica mudou, uma vez que agora (um pouco tarde, é certo) há uma estratégia de desenvolvimento turistico para Foz Côa que gira em torno deste património mundial.

Estamos convencidos que o Museu do Côa, o IP2, irão trazer a esta terra o merecido reconhecimento e o merecido desenvolvimento. Foz Côa não parou por causa da barragem, Foz Côa não parou por causa das gravuras, Foz Côa não parou por causa do Emilio Mesquita ou por causa dos três anos de gestão socialista na Câmara Municipal. Se se afirma que "Foz Côa parou" foi por causa daqueles que ao longo destes anos á frente da Câmara Municipal nunca souberam utilizar esta ferramenta que são as gravuras com a força que esta Terra e estas gentes merecem, nunca tiveram qualquer influência junto do poder central para desenvolver Foz Côa, nem mesmo como deputados na Assembleia da República.

Mais uma vez manifestamos a nossa satisfação por ter sido o Partido Socialista a colocar no terreno o Museu do Côa e agora o IP2. E manifestamos o nosso reconhecimento pela força reinvidicativa do nosso Presidente de Câmara. Foz Côa não pode andar para trás.

PS A FORÇA DA MUDANÇA.


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