No seguimento do recente corte da linha do Douro entre a estação do Tua e a estação do Pocinho e a consequente falta de circulação de comboios, o Partido Socialista de Foz Côa tomou conhecimento de que a linha já se encontra desimpedida e pronta para a circulação de comboios. Sabemos também que a circulação estará fechada, para já, até 31 de Março de 2010 e que estão a realizar estudos Geotécnicos daquele local para verem as condições de circulação (ao que sabemos esses estudos já estavam previstos à muito tempo e que podem demorar 7 ou 8 meses).
Questionamos, como vai ser até lá? Porque não foram já feitos esses estudos? Os interesses das populações estão salvaguardados? Que resposta tem a Refer para os muitos turistas que nesta altura vêm visitar as Amendoeiras em Flor a Foz Côa? Se este acontecimento tivesse ocorrido noutra zona do país, no Algarve por exemplo, os estudos, a obra ou as respostas não seriam mais rápidas?
Note-se que o “produto” Turismo é uma das maiores riquezas desta região e que muito do comércio local depende deste “produto”.
Outra das preocupações que nos assola é a posição da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, pois manifestar-se a favor de 3 comboios diários contra os 5 que existiam, não é uma boa forma de defender as populações, ou então já estão naquele caminho de que quanto menos melhor, se for o mínimo já está bem. O Sr. Presidente da Câmara soube vir dizer que lamentava não ter sido avisado mais cedo do sucedido, mas não soube vir dizer que exigia uma rápida restituição da circulação. Ora isto até lhe servia para poder atacar o governo. Ao Presidente da Câmara exige-se que defenda as suas populações e não que utilize a sua posição para fazer politiquice, exige-se que se levanta da cadeira e actue na defesa e no progresso do Concelho. Não sabe que muitos visitantes da Amendoeira em Flor vêm de comboio?
Posto isto apelamos às entidades responsáveis deste país e que têm este assunto sob a sua alçada (Ministério dos Transportes, Refer, Governo Civil da Guarda, Governo Civil de Bragança), para que se faça justiça com esta região e que seja reposta a circulação de comboios o mais depressa possível e com a regularidade que vinha a acontecer.
Exigimos urgência.
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