Car@s Fozcoenses,
O Partido Socialista de Vila Nova de Foz Côa soube aceitar com espírito democrático a derrota eleitoral de 2009. Cabendo-lhe, desde esse momento, a tarefa de ser oposição, não enveredou pelo caminho fácil do insulto gratuito, da maledicência desonesta e dos ataques pessoais. Não procurou lançar campanhas de ódio na nossa população. Não se escondeu por detrás do anonimato cobarde para poder lançar os boatos e mentiras mais rasteiras e indignas.
Diferentes que fomos na governação deste Concelho, orgulhamo-nos da diferença que temos marcado nestes dois anos de oposição. A nossa actuação política, feita às claras, com total transparência e lealdade, tem-se pautado pela seriedade, responsabilidade e elevação, movendo-nos hoje, como no passado, o desígnio de lutarmos por um concelho mais desenvolvido, mais próspero e solidário.
O actual Executivo Municipal do Partido Social Democrata (PSD) iniciou agora o terceiro ano do seu mandato. Chegou o momento de partilharmos com toda a população o balanço que fazemos destes dois últimos anos. Dois anos que serviram para confirmarmos tudo aquilo que já sabíamos e esperávamos. O actual executivo municipal resulta de um capricho pessoal do seu Presidente e da sua ambição desmedida pelo poder. A vaidade, a presunção e a arrogância são a sua imagem de marca e a única razão da sua existência. O seu lema tem sido sempre: “eu quero, posso e mando”.
Durante dois anos limitaram-se a propagandear auditorias financeiras e processos judiciais. Acusaram o anterior Executivo de má gestão, espalhando por toda a parte o boato de que a Câmara estava falida. Até hoje nada resultou desses famosos processos e auditorias e, como que por milagre, a Câmara Municipal apresenta resultados positivos, continuando a constar nas listas das autarquias com melhor saúde financeira.
Incapazes de lançarem qualquer tipo de projecto, digno de registo, apropriaram-se descaradamente dos projectos que herdaram, procurando, em desespero, recolher os louros do trabalho alheio. Mas na maior parte dos casos não conseguiram sequer ser bons executores, como fica provado pela forma desastrosa e atabalhoada em que têm decorrido, por exemplo, as obras da regeneração urbana, prejudicando o comércio da cidade e incomodando todos os munícipes em geral.
A sua impreparação e incompetência obrigam a que, em todas as outras áreas de intervenção, se limitem a copiar, de forma ridícula, tudo aquilo que foi feito no passado e que tanto criticaram enquanto foram oposição.
Há contudo um mérito que temos que lhes reconhecer. É que ninguém como eles conseguiria utilizar a Câmara Municipal para satisfação de interesses pessoais e partidários. Não existe qualquer espécie de vergonha na forma como se pagam favores políticos. Não sentem o mais pequeno embaraço em favorecer as famílias amigas, com recrutamentos, transferências, promoções e nomeações que são uma ofensa para a grande maioria dos Fozcoenses, que vivem do seu esforço e vencem pelo mérito, mas que insultam sobretudo aqueles que procuram uma oportunidade que os liberte do desemprego, ou que os livre da emigração.
Foz Côa regressou ao tempo das jogadas secretas de poder, ao tempo do despotismo de uma minoria que sempre se julgou com direito a mandar na vida de toda a população. A mentira continua a ser a arma predilecta. Valores e princípios éticos são conceitos desconhecidos. Até quando estaremos dispostos a aguentar passivamente este estado de coisas? Até quando aceitaremos ser colocados de parte na definição do nosso futuro?
O Partido Socialista é a verdadeira alternativa de poder neste Concelho. Queremos ser a voz de todos os que não se revêem naquela forma de estar na política. Contamos com todos na construção de um projecto mobilizador, voltado para o futuro, capaz de responder aos anseios e necessidades dos nossos conterrâneos. Um projecto feito por pessoas, pelas pessoas e para as pessoas. Um projecto verdadeiramente concelhio, que aposte na coesão do nosso território e das nossas gentes, numa resistência heróica contra a desertificação demográfica e contra a degradação da vida política.
É tempo de dizer BASTA!
Para nós, as pessoas estão primeiro!!!